terça-feira, maio 24, 2005

A minha vida dava um filme do Steven Spielberg

Descoberta uma NECrópole em Aveiro.


Até ao momento, os arqueólogos já descobriram 25 corpos, mas as escavações continuam e espera-se ainda que haja mais descobertas até ao fim do mês.

Ao que foi averiguado, a NECrópole, agora descoberta, remonta à idade do Bronze, embora diste da Costa Nova alguns quilómetros. Segundo os arqueólogos responsáveis pela descoberta, a NECrópole terá sido consequência da ocupação daquele local por uma tribo vinda da ilha britânica. Esta tribo, nómada, terá, também ela, desaparecido sem deixar rasto, pensa-se por fruto das segundas invasões francesas.

O mais surpreendente das escavações, feitas até ao momento, é que ainda não se conseguiu encontrar qualquer artefacto, artesanal ou não, próprio para a realização de qualquer trabalho. Aparentemente, e segundo as teorias dos arqueólogos, a tribo tinha uma organização hierárquica rígida e que nunca terá mudado durante a sua existência, mas não produzia qualquer tipo de rendimento. A sobrevivência da tribo, aparentemente, estava assegurada pela existência de um cesto com ovos que ali teria sido posto por uma expedição nipónica.

domingo, maio 22, 2005

Justiça seja feita...

A Liga Portuguesa de Futebol Profissional declara que, este ano, não atribui o título de vencedor da Superliga Galp Energia devido à falta de qualidade dos trabalhos apresentados a concurso. Assim, resolveu em assembleia, declarar o Sport Lisboa e Benfica, Futebol Clube do Porto, Sporting Clube de Portugal e Sporting Clube de Braga segundos classificados, em ex-quo, da prova agora finda.

terça-feira, maio 10, 2005

A Picota

Aveiro é provavelmente a melhor cidade, das que conheço, para se comer fora de casa. Existe bastante variedade e consegue-se comer bem por preços modestos. Mas um dos meus sítios preferidos é A Picota, não só pela comida caseira, mas também pela simpatia da Armanda. Sim, porque o Ramalho por vezes tem uma maneira muito própria e peculiar de ser simpático.

O Ramalho e a Armanda são os donos d'A Picota. Ela é a cozinheira e ele, para além de fazer os grelhados, serve às mesas. Num estabelecimento que leva pouco mais de 20 pessoas, pode-se comer (recomendo) a melhor Cabidela de Miúdos, os melhores Filetes de Polvo e o melhor Bacalhau à Casa. Para não falar no peixe fresco grelhado.

A Picota fica na zona velha da cidade de Aveiro, afastado da confusão, mas embebido no espírito rústico da "aldeia" aveirense. Fica na Rua Doutor António Christo, no entroncamento da Rua de São Bartolomeu (onde ficam os Bombeiros Novos de Aveiro). Mesmo nas traseiras da Igreja de Vera Cruz.

Mapa d'A Picota


Digam que vão da parte do Lóló, que têm a garantia que serão bem servidos.

segunda-feira, maio 09, 2005

A minha vida dava um filme da Disney

Num porto português, mesmo ao pé das montanhas, vivia o nosso amigo João, numa humilde casinha. O João não tinha muito dinheiro, mas tratava dos campos e dos poucos animais que tinha. A vida seguia devagar.

Um dia a fada madrinha veio do outro lado do mundo e transformou a sua modesta casa numa quinta com muitos animais e sete ajudantes anões. Um ajudava-o na lida da quinta, quatro controlavam todos os trabalhadores da quinta, um arranjava os arados e adubos e o sétimo carregava nos "eges". Porém, a fada madrinha, de olhos em bico, avisou que a quinta se transformaria numa abóbora, um dia distante, daí a três anos, pela meia-noite.

O tempo foi passando e o João, agora rico, tocava guitarra, enquanto os seus vizinhos, trabalhavam para amealhar mantimentos suficientes para passarem o inverno que se avizinhava. Quando chegaram as primeiras chuvas o João não ligou e continuou a tocar guitarra, sempre ajudado pela sua inconsciência, o Grilo Falante.

Mas um dia a tristeza, chega ao seu coração, porque gastaram todo o dinheiro que possuíam e o João tem que vender um boi para manter a quinta. E assim levou o boi à feira bovina japonesa. Quando lá chegou, encontra um velho que lhe propõe trocar o boi por uma mão cheia de feijões, que trazia no cesto. O João confiando ser um bom negócio trocou. Quando regressou a casa, os seus sete ajudantes anões, ao verem os feijões, desesperaram e atiraram-nos pela janela.

À procura em toda parte, não importa se for longe, o João decidiu encontrar ajuda. E, nessa altura, o João foi ter com os seus vizinhos, os três porquinhos, para que estes o ajudassem a reaver os seus feijões. Mas o lobo mau soprava a casa do porquinho francês, depois de já ter destruído a casa de palha do porquinho inglês e a casa de madeira do porquinho japonês. A casa do porquinho francês, feita de tijolo, abanava mas aguentava-se e nela abrigavam-se os três porquinhos.

Vendo que a casa não cedia, o Lobo Mau decidiu ajudar o João a semear os feijões com a esperança de que o pé de feijão crescesse, em três meses, e atingisse o céu, onde viviam uns tecelões responsáveis por criar os mais lindos tecidos do mundo. Estes tecidos, prometidos como sendo os mais lindos do mundo, iriam permitir salvar o João, a quinta e os seus sete ajudantes anões.

Porém, quando o João acordou, no dia seguinte, o Lobo Mau não só não tinha tido a paciência de esperar os três meses para que o pé de feijão crescesse, como tinha fugido com os feijões. E, o Lobo Mau mandou o Pai Natal falar com o João para que esse soltasse os animais da quinta de maneira que não tivesse que os alimentar. Para isso daria a cada animal um saco e meio de comida por cada ano que estiveram na quinta e um Capuchinho Vermelho.

Nisto aparece um coelho a correr, com um grande relógio de ouro na mão e a gritar: "Já vou atrasado!". Cheio de curiosidade, o João seguiu-o. O Coelho enfiou-se numa toca. O João, que ia atrás, teve a impressão de cair até ao fundo de um poço. Mas viu-se numa grande sala com muitas portas fechadas e uma mesa de vidro. Uma pequenina porta que dera passagem ao coelho acabava de fechar-se. O João espreitou pela fechadura e viu um magnífico jardim.

Nesse jardim estava Pinóquio, que não querendo ficar de fora perguntou ao espelho mágico “Espelho meu, espelho meu, haverá alguém no mundo pior gestor do que eu?”, ao que este respondeu ser o João. O Pinóquio irritado decide transformar o João, num rato, passando este a ser conhecido como o João Ratão.

Nisto o João ouviu "Quem quer, quem quer, casar com a Carochinha que é vaidosa mas bonitinha?" e cheirou-lhe a feijoada. A Carochinha cozia os feijões que o Lobo Mau lhe tinha trocado por um Príncipe Encantado de quem ela se tinha entretanto fartado. Depois de ter recusado o Ali-Bábá e os 40 ladrões, a Carochinha olhou para o João Ratão e apaixonou-se.

No Domingo, ambos vão à missa e o feijão ao lume no caldeirão. A Carochinha viu-se sem leque na mão.
- Carochinha sem leque na mão, o que dirão?
O João Ratão ofereceu-se para ir buscar o leque. Chegou a casa, viu o caldeirão, meteu um pé, meteu uma mão e pumba, pobre João Ratão!

No entretanto apareceu o Gato das Botas e comeu o João Ratão, misturado com o feijão!!!